12 agosto 2013

Fotografias: um olhar a cada dia.

"A Fotografia nos permite mais do que registrar o mundo em que vivemos: ela nos possibilita expressar o mundo em que queremos viver."
“Através das imagens, percorremos territórios de difícil acesso, viajamos no tempo, criamos intimidade onde nunca estivemos” 
Caçadores da Alma






09 abril 2013

Paquetá


Com um pouco mais de uma hora de barca pela Baía da Guanabara, a Ilha de Paquetá é um dos poucos lugares pacatos do Rio de Janeiro com características típicas de cidade do interior. As ruas remetem ao passado mantendo a beleza das construções conservadas e da arquitetura histórica colonial.

Confesso que eu senti saudades de Ilha Grande ao fazer este percurso, mas logo foi caindo a ficha ao ver os ambulantes transitando pelos corredores das barcas (coisa que NÃO TEM indo pra Ilha Grande). É um passeio não muito caro, pois Paquetá oferece vários espaços para fazer piquenique com a família e muitos restaurantes (quem quiser, indico um muito bom!!!). O bairro também mantém a tradição das charretes passando por todos os pontos turísticos do local. Eu particularmente não optaria por esse passeio porque é meio caro (entre R$ 25,00 a R$ 50,00 para 4 pessoas por até 1 hora) a não ser que nesta trip haja pessoas idosas ou com dificuldades para andar por muito tempo. A minha dica é alugar uma bicicleta ou quadriciclo (casal) que também é uma das tradições do local. O aluguel das bicicletas são entre R$ 2,00 a 5,00 por hora e os quadriciclos a média é de R$ 15,00 podendo 2 pessoas pedalar.

A caminhada é bastante agradável e logo pode ser visto um dos primeiros pontos turísticos e um dos clássicos da literatura brasileira (não li o livro, apenas a sinopse e gostei muito): A Casa da Moreninha.

"Em 1843, Joaquim Manuel de Macedo escreveu o romance "A Moreninha", que é considerado o iniciador do "romantismo" na literatura brasileira. O livro se tornou um grande sucesso e muitos acreditam que a estória poderia ser real, ter realmente acontecido na Ilha de Paquetá, o que a tornou nacionalmente conhecida. Até onde vai a fantasia, até onde vai a realidade?"

Galera, agora deixo a curiosidade fluir nas suas mentes com algumas fotos. Quem gostar, tiver curiosidade ou dúvidas pode comentar!!!


Recepção com a feirinha. Muito boa para guardar uma lembrança!


Caminhando sentido Anti-horário já da para avistar o Clube de Paquetá.


As pessoas saindo da Barca.


Rua pacata de Paquetá.


Os cavalos e o seu charreteiro.


A Casa da Moreninha - Propriedade Particular


O Farol.


Caminhando.


Registro Histórico de Paquetá.


Hotel Farol. Este hotel possui uma curiosidade. Caso o turista não quiser se hospedar, ele pode pagar para usar a área de lazer (piscina, quadra e vestiário). RECOMENDO!


O Mascote do Hotel.


Triste história de Paquetá.


Escultura de Sereias na Praia dos Frades.


Praias.

 

Ruas pacatas.


Parque Darke de Matos.

 
Heliporto.


...


Homenagem a José Bonifácio.


Casa do José Bonifácio - PROPRIEDADE PARTICULAR.


Estava muito bom.


Comida: arroz branco, purê de batata e filé de peixe ao molho de camarão.


Praia da Moreninha.


Praia da Moreninha.


Pedra da Moreninha.


Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus do Monte.


Para Barcos particulares.


Para as Barcas.

20 março 2013

Rio de Janeiro

Nesta parte do blog irei contar um pouco da Cidade do Rio de Janeiro. Apresentarei cada canto, cada pedacinho de rua com cada história que ela conta. Também irei apresentar um pouco do presente, o que acontece, o dia a dia de cada local.

Ser mochileiro é conhecer mais do que os pontos turísticos, é conhecer a história e um pouco de cada cultura.

O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido. 
Aristóteles

Começo o post usando um trecho do livro: Guia de Roteiros do Rio Antigo - Berenice Seara. Ele também servirá de referência de alguns lugares que eu acho interessante. O livro é esse: 

Então lá vai:



"...o Rio é uma cidade que consegue juntar o colonial ao moderno, ..."

De colonial a moderno, o Rio de hoje.



Se é que a falta de dinheiro tem um lado bom, o que tem de melhor está expresso nas ruas e nas avenidas, nos prédios e nos casarões que resistiram a praticamente todos os surtos civilizatórios pelos quais passou a bem-aventurada São Sebastião do Rio de Janeiro. Mais por falta de dinheiro do que por motivos preservacionistas, sempre que tentaram reinventar a cidade, nunca conseguiram apagar tudo do que existia antes. O antigo sempre conviveu com o novo, mesclando estilos e épocas, culturas e hábitos. E por isso o Rio é uma cidade que consegue juntar o colonial ao moderno, que bota abaixo, mas também deixa de pé, que sobe um espigão de vidro dentro de um convento secular sem perder o charme.

(Guia de Roteiros do Rio Antigo)


Quem tiver alguma ideia é só entrar em contato.

31 janeiro 2013

Aquela Coisa Chamada Saudade


Por favor, após ler este texto, diga o que traz saudade em vc.








Nada nesse mundo tem mais toneladas do que a saudade, nada. Saudade é uma dor imensurável e sufocante presente em cada hiato. É sentimento abstrato que esmaga o peito como se fosse concreto. A saudade é a vírgula quilométrica enraizada entre dois pontos, dos muitos textos que a vida infelizmente pausa por falta de prosa e até pelo excesso de rosas. Saudade afia os ponteiros do relógio, transforma poucas horas em cortes profundos, dominados por flashbacks com ardor de álcool cuspido sobre ferida aberta, aparentemente incicatrizável. A saudade nos afoga com as águas calmas do passado, desfoca o presente e congela o futuro como faz o frio polar de uma nevasca.

A saudade transforma qualquer música em motivo para pensar naquilo que partiu dentro de um avião, que nunca deveria decolar, nem por decreto do Papa. Saudade é emoção indivisível, razão incontestável para relembrar o gosto inesquecível daquela pessoa que mudou nossos passos, gestos e hoje, infelizmente nos considera gasto, empoeirado. A saudade é a sombra maldita que não precisa da luz solar para nos seguir por cada calçada da vida. Ela repousa num banco de passageiros vazio, dorme em nossa insônia, esconde-se nos presentes que prendemos em caixas lacradas, blindadas pelo medo de encarar as memórias boas.

Ela transforma comercial de televisão em lágrimas reais, faz homem barbado virar menino ansioso em dia de natal, como um cachorro que espera o dono todo dia ao pé da porta, mesmo que esse nunca mais volte pra casa. A saudade enlouquece, embriaga, faz o mundo todo ter uma só cara e nenhuma cura. A saudade é um bar que já saiu rotina, um prato de risoto que foi comido antes do gozo, um beijo único no meio do olho. É o medo de perder uma peça em meio à multidão e nunca mais encontrar outro alguém que encaixe tão bem nesse quebra-cabeça. Saudade é temer a vinda do novo e teimar em achar que o velho sempre será a melhor parte dessa obra de arte, chamada vida.

A verdade nua e crua é que ninguém nesse palco real está imune ao pesar da saudade, a dor latejante das inevitáveis partidas e aos planejamentos que talvez permaneçam inacabados até o fim da vida, esquecidos numa lista eternamente guardada no fundo da gaveta, mas nunca jogada fora. Desconheço alguém nesse universo grandioso que não tenha perdido o chão, a cabeça, a pose e até mesmo a sanidade quando deu de cara com esse tal sentimento com aparência de muralha intransponível e cheiro de fotos velhas. Não existe colete à prova de saudade, nem formas de blindar nossa vida dos estilhaços daquilo que vai e nem sempre volta.

Sendo bem sincero, existem sim algumas dicas para quem não quer esbarrar com a saudade: recuse toda e qualquer alegria que te faça gargalhar até sentir dor nos músculos da barriga, nunca se envolva com pessoas capazes de colorir teus dias mais cinzas e chuvosos, coma tudo sem sal e sem tempero, não viaje, não saia de baixo do edredom por nada, não beije nem na bochecha, não faça sexo e em hipótese alguma conheça seus avós se a vida lhe der essa oportunidade imperdível.

Não sei você, mas eu prefiro carregar essas mil toneladas de saudade, ainda que em meio a lágrimas e memórias martelantes, pois só assim terei a certeza que estou vivo de verdade, sem talvez, nem porém. Afinal, saudade é corpo de delito das coisas boas da vida.


22 dezembro 2012

Mochileiros




O que é mochileiro?
São pessoas que viajam de forma independente, sem a utilização de agências emissivas, portanto, planejam todas as etapas da viagem e tem total liberdade para alterar o itinerário em qualquer momento da viagem. 

Porque viajar assim?
Acima de tudo, porque é uma viagem econômica, e economizar durante a viagem é uma característica marcante do público. Esticar o dinheiro para esticar a viagem é quase um lema. Não se trata de abrir mão do conforto (embora o faça com muita naturalidade), mas sim de pagar um preço justo pelo produto e/ou serviço que irá consumir.
Muitas pessoas botam suas mochilas nas costas e até trabalham durante a viagem para prolongar os dias. Para muitos, a realização de um sonho!

Como eles escolhem para onde ir?
Eles procuram destinos associados a acontecimentos históricos, museus, vilarejos, castelos ou fortalezas; querem provar comidas e bebidas locais; busca ver arquiteturas marcantes, conhecer ofícios tradicionais, visitar locais de produção de artesanato, assistir teatro típico, descobrir músicas e instrumentos diferentes, aprender ao menos um pouco do idioma nativo, conhecer locais religiosos (inclusive diferentes e contrários às suas crenças), passear por mercados públicos, ter contato com folclore, praticar ecoturismo e vivenciar tudo, mas que tenha origem na cultura da localidade visitada, não importando se é um destino urbano, ecológico ou remoto.

O que levar na mochila?
O tamanho vai depender para o que e quanto tempo usará. O modelo é uma questão de gosto. Acessórios para Camping caso acampe (barraca, talheres, prato, copo, panela e N coisas disponíveis no mercado - vai depender do "grau de conforto" que pretende ter no acampamento).
Produtos de higiene pessoal, protetor solar, repelente, os remédios (paliativos ou não) que costuma tomar quando tem algum problema como dores de cabeça, estômago, barriga etc. Filmadoras e máquina fotográfica e tudo que ache que precisará e não lhe atrapalhará durante a viagem (Cuidado com o peso!!!).

O que fazer quando chegar a uma cidade?
Um número considerável de pessoas faz o roteiro apertado, tentando conhecer o máximo que pode no tempo que tem disponível (na Europa isso é mais intenso ainda...), mas às vezes esquecemos um fator chamado Inércia Inicial.

Inércia inicial é o tempo gasto desde a chegada até estarmos devidamente prontos para passear ou fazer o que quisermos, em uma cidade.

Quando você chega a uma determinada cidade:

1- Se for de avião, tem que esperar na fila da imigração e depois pegar sua bagagem. De trem o tempo é menor, pois já sai com suas bagagens e não tem imigração.
2- Pegar informações sobre onde fica seu albergue/hotel e como se faz para chegar a ele (qual ônibus, metrô etc).
3- Ir até o ponto e esperar o coletivo. Se você for de táxi, perde menos tempo (mas mochileiros não costumam fazê-lo).A distância dos aeroportos aos centros das cidades é grande, normalmente, então gasta-se mais tempo que de trem, pois as estações de trem, geralmente são nos centros ou próximas deles.
4- Se você não tiver dinheiro local, terá que fazer câmbio (nos aeroportos e estações de trem o câmbio é pior. No guichê de informações turísticas eles podem te dizer onde há um câmbio q pague melhor).
5- Chegando em seu albergue/hotel, deve-se fazer check in, então acomodar suas coisas. Aí sim você estará pronto para passear ou fazer o que quiser.

Lembre-se que você não conhece nada, então um simples ponto de ônibus pode ser difícil de ser encontrado, assim como a rua ou o número do seu albergue (mesmo com mapa). O tempo que demora tudo isso varia muito, no geral, algumas horas. Durante o descrito acima dá fome, então podemos colocar mais um tempo para comer.
O que quero dizer é: Desde a hora que você chega à cidade até estar pronto para passear, você gasta um bom tempo. Muitas pessoas subestimam esse tempo e aí criam roteiros que são muito difíceis de serem executados (às vezes impossíveis). A Minha dica é: programe-se com antecedência e leia sobre os lugares que irá visitar. A Internet é uma GRANDE aliada neste momento.

20 novembro 2012

Feira de São Cristóvão

Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas


Feira de São Cristóvão, Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas ou – popularmente - Feira dos Paraíbas, é um pedacinho do Nordeste no Rio de Janeiro. A opção carioca arretada para comprar, comer e se divertir. Possui cerca de 700 barracas fixas que oferecem de tudo um pouco: culinária típica, artesanato, trios e bandas de forró, danças, cantores e poetas populares, repente, literatura de cordel.

A Feira sintetiza o Norte e o Nordeste e oferece ao visitante uma excelente culinária com preços extremamente baixos, mas, para aqueles que não se sentirem atraídos pelo sabor, podem optar pelos rodízios que servem comidas típicas e as comuns (o verdadeiro arroz e feijão do bom brasileiro – rsrs). Um prato para 4 (quatro) pessoas custa em média R$45,00 e o rodízio, R$ 26,00. Vale a pena conferir.

Para quem estiver de passagem e não quiser almoçar pode provar dos “quitutes” como a FAMOSA tapioca com vários sabores a escolher, pé de moleque, bolo de aipim assado, cocadas, doces em compota e muitos outros que trazem a nostalgia das tradicionais festas juninas nas escolas. Vale ressaltar uma bebida típica da região, que não é a cachaça, é o Guaraná Jesus - sendo fabricado e distribuído somente no Maranhão.

Nas extremidades existem 2 grandes palcos onde se apresentam artistas populares famosos e desconhecidos. Existem também quatro palcos pequenos onde tocam forró pé de serra à noite. Ficam situados nas ruas secundárias, no meio de cada setor.

A Feira está localizada no Bairro de São Cristóvão, local de fácil acesso, com estacionamento para 800 veículos. O Valor da entrada é simbólico e custa apenas R$ 3,00. O reduto funciona como um ímã para mais de trezentas mil pessoas todo mês vinda de todos os lugares do Brasil e de fora.

Um dos corredores principais da Feira onde encontramos várias lojas com artesanatos e alguns  quitutes típicos. 

Loja de artesanato que fica logo perto de uma das entradas da Feira. Nela são vendidas  diversos objetos que levam em conta a criatividade e o senso de humor e são excelentes pra presentear amigos e familiares.

Mais artesanato, criatividade e bom humor. 

Além de encontrar presentinhos para amigos, você também faz uma volta ao passado. Brinquedos como estilingue, violões para crianças, matracas entre muitos outros, fazem da sua visita à feira, uma visita à infância também.

Licores de diversas cores e sabores não poderiam faltar numa feira nordestina.

Pra quem tiver problema de solidão e carência , aqui tem a solução: garrafada  para trazer a mulher  amada em 7 dias goles. Afinal, ninguém é feio, você que bebeu pouco! 

Um dos palcos principais da Feira que recebe bandas de forró com a especialidade de animar o povo que vai lá visitar. A noite toda o forró come solto e o povo muito animado leva o arrasta-pé até o amanhecer. 

Pra qualquer doença, aqui tem remédio. Viagra em garrafada, que tal?

Comidas, comidas e comidas ! Quem vai à Feira não pode e nem consegue sair de estômago vazio. Além de comer muito bem, ainda tem a oportunidade de levar pra casa um pouquinho do Nordeste. 

Temperos da região.

Mais um palco onde o agito é garantido. Vale lembrar que os shows nos dois palcos são ao mesmo tempo. Se você não gostar muito do que está em um palco, você pode ir para o outro e se ainda sim você não gostar , é só andar mais um pouquinho que você vai encontrar um grupo de sanfoneiros tirando um forró arretado! 

Além de temperar a comida, fica lindo para a ornamentação ou presente. Pimentas de todos os  tamanhos e cores . 
Eu e o Gonzagão, Rei do Baião.



# O horário de funcionamento é de terça a partir das 10:00 e fechando apenas na segunda às 06:00.

22 outubro 2012

Ponta Negra - Maricá

Galera, este lugar é MARAVILHOSO. 

Não sou de frequentar praias, porém essa eu vou sempre quando posso. Ponta Negra - Maricá.

Quem quiser chegar neste lugar é muito fácil: 

*Saindo do Rio: Pegar o ônibus Viação Amparo no Terminal Menezes Cortes e descer até o ponto final - Rodoviária de Maricá. Nesta mesma Rodoviária, pergunte a qualquer um pela baia de Ponta Negra. Eu dou preferência pelo Via Boqueirão que passará pelas praias de Barra de Maricá, Canal de Bambuí e Cordeirinho. Caso demore, pegue o "Via Manoel Ribeiro" (ele passará por fora e a viagem será mais rápida) até chegar a Ponta Negra. Esta foto foi tirada do Farol de Ponta Negra, um lugar com uma bela vista panorâmica. 

OBS: Há também um ônibus da Viação Amparo que faz o trajeto RODOVIÁRIA X PONTA NEGRA, porém eu não sei os horários de saída.

*Saindo de São Gonçalo ou Niterói: Pegar o ônibus Viação Amparo no Terminal Rodoviário seguir os mesmos passos quando chegar à Rodoviária de Maricá.

Segue algumas fotos do local:

O Canal de Ponta Negra

Subida ao Farol

Vista da Subida

Ao fundo a Lagoa e ao lado esquerdo, o canal.

Praia de Ponta Negra.

Alto do Farol.

Lado esquerdo do Farol.

O Farol.